O livro
Jorge Neto acorda com o despertador do celular no dia de seu aniversário, escova os dentes e se corta fazendo a barba. Decidido a não sair de casa, rumina sobre a decadência do mundo em volta e se dedica a lembrar, com abatida mordacidade, de episódios do passado. Pode parecer que habitaremos os subterrâneos da mente desse homem amargurado da primeira até a última página. Mas estamos no preâmbulo de uma história bem maior, composta de três partes — e de três Jorges: o avô, o filho e o neto — que encadeiam violências concretas e simbólicas ao longo de gerações de uma família negra carioca.
O livro
Jorge Neto acorda com o despertador do celular no dia de seu aniversário, escova os dentes e se corta fazendo a barba. Decidido a não sair de casa, rumina sobre a decadência do mundo em volta e se dedica a lembrar, com abatida mordacidade, de episódios do passado. Pode parecer que habitaremos os subterrâneos da mente desse homem amargurado da primeira até a última página. Mas estamos no preâmbulo de uma história bem maior, composta de três partes — e de três Jorges: o avô, o filho e o neto — que encadeiam violências concretas e simbólicas ao longo de gerações de uma família negra carioca.