Prêmio todavia
de não ficçãoano
quatro

biografia outras vidas brasileiras

o prêmio

A história do Brasil não é — nem deveria ser — contada exclusivamente por meio da narrativa oficial. O tradicional desfile de vultos e heróis pátrios (em quase sua totalidade do gênero masculino, heterossexuais e brancos) torna-se cada vez mais anacrônico. E inexato. As histórias das comunidades e do país são construídas por pessoas até então anônimas que resolveram mudar o cenário: na luta social, na busca por igualdade, no aprimoramento cultural, na democratização dos saberes. Muitas vezes tais personalidades permanecem subterrâneas, à margem da história oficial, sendo celebradas apenas por um grupo restrito ou fazendo parte da memória de uma determinada comunidade.


O objetivo desta edição do Prêmio Todavia de Não Ficção é justamente ajudar a trazer à luz tais percursos biográficos. Um convite para revisitarmos ou conhecermos outras vidas brasileiras — negras, indígenas, pardas, queer, silenciadas — largamente excluídas da história oficial. Outras vidas brasileiras.

Quero me inscrever

encerramento das inscrições
divulgação do vencedor

jurados

Juliana Borges

juliana borges
é escritora e consultora do Núcleo de Enfrentamento, Monitoramento e Memória de Combate à Violência da OAB-SP.

Milena Britto

milena britto
é professora na UFBA e tem sido professora visitante em universidades da América Latina e dos Estados Unidos. Foi curadora da Flip em 2022 e 2023.

Delmo Moreira

delmo moreira
é jornalista com passagem pelas principais redações do país e autor de Catorze camelos para o Ceará e A bem-amada, ambos publicados pela Todavia.

Paulo Roberto Pires

paulo roberto pires
é jornalista, escritor, editor da revista Serrote, colunista da revista Quatro Cinco Um e professor da Escola de Comunicação da UFRJ.

Conheça o vencedor da
primeira edição.

Bruno Ribeiro tem 31 anos e mora em Campina Grande (PB). É escritor, roteirista e tradutor. Autor de Arranhando paredes (Bartlebee, 2014), Febre de enxofre (Penalux, 2016), Bartolomeu (Auto publicação, 2019), Zumbis (Enclave, 2019) e Glitter (Moinhos, 2018), que foi finalista do Prêmio Kindle e recebeu a Menção Honrosa no Prêmio Mix Literário.

“O que me chamou a atenção no prêmio foi a busca por novas vozes e por novos formatos de escrita, essa proximidade entre a ficção e a não ficção:

Porque eu não sou jornalista, então imaginei que muitos jornalistas iriam se inscrever e talvez, por esse motivo, eu não tivesse chance.”

Bruno Ribeiro
Sobre o que é o projeto? Sobre o que é o projeto?

Livro-reportagem sobre um feminicídio que marcou para sempre a história dos moradores de uma cidade no agreste paraibano.

“Forte”

Rogério Galindo

“Impactante e pertinente”

Chico Felitti

“Dramático e chocante”

Daniela Pinheiro

“Uma história que pede um livro”

Dorrit Harazim
A decisão dos jurados pelo
vencedor foi unânime.
A decisão dos jurados pelo vencedor foi unânime.
Conheça o vencedor da
segunda edição.

Cearense de Fortaleza, André Ítalo Rocha é jornalista. Formado pela Universidade de Fortaleza, é também especialista em ciência política pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Tem 31 anos e mora em São Paulo desde 2014. Este será seu primeiro livro.

“Quando jornalistas ou não jornalistas se propõem a pensar uma pauta e se aprofundar nela a ponto de virar um livro, isso mostra o papel importante da não ficção:

dar visibilidade a histórias brilhantes que não seriam contadas.”

André Ítalo Rocha
Sobre o que
é o projeto?

Livro-reportagem que conta a história da bancada evangélica desde seus primeiros integrantes até sua atuação no governo Bolsonaro, acompanhando a evolução do grupo que se mostrou decisivo na política brasileira.

Conheça a vencedora da
terceira edição.

Cibele Tenório é jornalista e pesquisadora. Doutoranda e mestra em História pela Universidade de Brasília (UnB), estuda o sufrágio feminino e o ingresso das mulheres na política institucional brasileira. Graduada em jornalismo pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), desde 2005 atua como repórter, roteirista, produtora, editora e apresentadora, com passagens por diversos veículos de imprensa públicos e privados. Alagoana, mora em Brasília desde 2013.

“O fato de ninguém saber sobre a vida da Almerinda Farias Gama, esse silenciamento, tem a ver com o racismo. Há no Brasil já algumas excelentes pesquisas sobre os projetos sufragistas, mas nada sobre ela.

Apesar de ela fazer parte desse grupo, destoava por ser negra, por não ter um sobrenome influente, por ser assalariada.”

CIBELE TENÓRIO
Sobre o que
é o projeto?

Mulher, negra, nordestina, jornalista, datilógrafa, militante feminista, sindicalista, poetisa e musicista. Essas são algumas das múltiplas facetas de Almerinda Gama (1899-1999). Na linha de frente do movimento sufragista brasileiro nos anos de 1930, Almerinda foi uma pioneira entre as mulheres negras na política.

quer saber mais?

Sim. Conforme consta no regulamento, todos os autores do projeto devem ter seus próprios pseudônimos. Portanto, se forem dois autores, serão dois pseudônimos.

O pseudônimo deverá ser adotado no campo "pseudônimo" e no manuscrito. Por favor, atente para que o manuscrito não contenha dados que identifiquem a/o inscrita/o. Somente a ficha de inscrição deverá ser preenchida com dados verdadeiros.

O mínimo aceito é o de 160 mil caracteres com espaço. Não estipulamos o máximo.

A Todavia entrará em contato apenas com o vencedor. Não haverá comentários sobre os projetos que não foram escolhidos. O resultado final será divulgado em outubro de 2025 no site e nas redes sociais da editora.

Sim. Pessoas de qualquer área (com ou sem formação acadêmica) poderão submeter seus trabalhos, desde que atendam às regras do regulamento.

Você receberá um e-mail automático da plataforma confirmando o recebimento. Fique atento: caso não esteja na sua caixa de entrada, olhe o spam.

Não, mas seria uma gentileza se você pudesse nos avisar.

Envie um email para [email protected] com seus novos dados.

Não. Todos os projetos devem ser enviados via PDF por meio do formulário no site do prêmio. Não aceitaremos envio de manuscritos impressos via Correios.

Sim, desde que sejam feitas edições e adequações de linguagem para que a proposta se ajuste ao prêmio.

Dúvidas? Escreva para
[email protected]