“A morte e o meteoro, o livro de J. Terron, deve ser lido por todo mundo. Romance que antecipa o que acontecer na Amazônia até 2045.”
Ailton Krenak
Trecho do livro
Por muitos anos, Boaventura foi o modelo a ser seguido no tratamento dos povos isolados. Dele, sabia-se apenas que nunca obteve estudos formais, o que talvez tenha resultado em sua produção quase nula de estudos etnográficos, e de sua coragem em campo. A certa altura da vida ele se isolou no Alto Purus, de forma parecida com os índios que defendia, tornando-se o símbolo de um mundo que era destruído velozmente, em parte devido à extinção das novas demarcações de reservas indígenas e do cancelamento das antigas. O conflito continental da aliança entre Brasil e Colômbia contra a Venezuela só agravou a situação. Aos poucos, deixaram de [leia mais]