Quem matou meu pai,

Édouard Louis

Uma investigação familiar que mescla manifesto político e crítica social

O livro

“Não tenho medo de me repetir, porque o que escrevo, o que eu digo, não atende às exigências da literatura, mas às da necessidade e da urgência, às do fogo”, é o que diz o autor a certa altura. Esse é o tom de manifesto inadiável que percorre a narrativa e se faz sentir na figura do pai doente e moribundo, que Louis visita para prestar ajuda, mas, acima de tudo, em busca de reconciliação. As lembranças dos tempos em que a família vivia na pequena cidade de interior, marcadas pela frieza do pai homofóbico e autoritário, aos poucos vão se transformando em acusações à classe política, numa crítica direta às formas de opressão, à imobilidade e à desigualdade social.

Por que publicamos

Um grito profundamente emotivo contra uma casta privilegiada de políticos, mas também um testemunho de que a reconciliação e a ternura são armas decisivas para superar os dilemas do nosso tempo.

O autor

Édouard Louis nasceu em Hallencourt (França), em 1992. Estreou na literatura com O FIM DE EDDY (2014). Dele, a Todavia publica também LUTAS E METAMORFOSES DE UMA MULHER (2023).

GÊNERO Ficção estrangeira
TRADUÇÃO Marília Scalzo
CAPA Luciana Facchini | Vincent Catala
FORMATO 11,5 × 17,0 × 0,7 cm
PÁGINAS 72 PESO 0,090 kg
ISBN 978-65-5692-463-2
ANO DE LANÇAMENTO 2023

O que estão falando sobre o livro

“Um relato breve e poético sobre as várias formas com que o preconceito social, a homofobia e a pobreza podem matar um homem.”
NPR

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