O livro
A Independência do Brasil, da maneira como aparece no debate público, costuma ser reduzida a uma transição suave e consensual, focada no rompimento dos laços com Portugal. Contada pela corte do Rio de Janeiro, essa visão simplificada, que enfatiza a passividade da população, a ausência de reações violentas e a imposição de decisões por parte de uma elite conservadora, vem sendo questionada por vários historiadores, entre os quais Cecilia Helena de Salles Oliveira. Este livro examina os episódios marcantes desse processo e, sobretudo, as memórias construídas em torno deles e de seus protagonistas ao longo de duzentos anos, em busca de um entendimento mais complexo da formação nacional.
O livro
A Independência do Brasil, da maneira como aparece no debate público, costuma ser reduzida a uma transição suave e consensual, focada no rompimento dos laços com Portugal. Contada pela corte do Rio de Janeiro, essa visão simplificada, que enfatiza a passividade da população, a ausência de reações violentas e a imposição de decisões por parte de uma elite conservadora, vem sendo questionada por vários historiadores, entre os quais Cecilia Helena de Salles Oliveira. Este livro examina os episódios marcantes desse processo e, sobretudo, as memórias construídas em torno deles e de seus protagonistas ao longo de duzentos anos, em busca de um entendimento mais complexo da formação nacional.