O livro
A narrativa tem início quando o pai da narradora, idoso e exausto de cuidar da esposa com Alzheimer, sofre um AVC hemorrágico. O trágico episódio abre uma janela para a memória afetiva, descortinando uma teia de relações familiares e sociais acerca da consciência da morte — embora nem tudo seja assombrado pela presença dela. A descoberta do sexo, o nascimento de amizades e a relação madura que constituímos com nossos pais quando envelhecemos também aparecem no livro. A narradora parece acreditar, e com razão, que por detrás de nossa fragilidade há uma potência quase infinita: a capacidade que temos de contar a nossa própria história e a daqueles que nos deixaram.
O livro
A narrativa tem início quando o pai da narradora, idoso e exausto de cuidar da esposa com Alzheimer, sofre um AVC hemorrágico. O trágico episódio abre uma janela para a memória afetiva, descortinando uma teia de relações familiares e sociais acerca da consciência da morte — embora nem tudo seja assombrado pela presença dela. A descoberta do sexo, o nascimento de amizades e a relação madura que constituímos com nossos pais quando envelhecemos também aparecem no livro. A narradora parece acreditar, e com razão, que por detrás de nossa fragilidade há uma potência quase infinita: a capacidade que temos de contar a nossa própria história e a daqueles que nos deixaram.