O livro
É tarefa instigante delimitar os usos que Ricardo Aleixo faz da palavra. “Vidapoesia” é o exato neologismo usado pelo autor para descrever uma relação situada nos limites da linguagem e da existência — dinâmica incomum que recebe neste livro contornos afetivos específicos. Descrevendo desde os primeiros contatos com as letras, ainda criança em Belo Horizonte, a lembrança puxa a crítica, desvela o comentário, anuncia rápidos arranjos ensaísticos e abre alas para a poesia. A prosa memorialística de Aleixo, híbrida por si só, deixa evidente uma inseparável ligação sua com as bordas da literatura, numa constante reinvenção do passado pela palavra escrita e avoada, a todo tempo distendida.
O livro
É tarefa instigante delimitar os usos que Ricardo Aleixo faz da palavra. “Vidapoesia” é o exato neologismo usado pelo autor para descrever uma relação situada nos limites da linguagem e da existência — dinâmica incomum que recebe neste livro contornos afetivos específicos. Descrevendo desde os primeiros contatos com as letras, ainda criança em Belo Horizonte, a lembrança puxa a crítica, desvela o comentário, anuncia rápidos arranjos ensaísticos e abre alas para a poesia. A prosa memorialística de Aleixo, híbrida por si só, deixa evidente uma inseparável ligação sua com as bordas da literatura, numa constante reinvenção do passado pela palavra escrita e avoada, a todo tempo distendida.