O homem que viu tudo,

Deborah Levy

Um dos mais arrebatadores romances dos últimos anos

O livro

Em 1988, o jovem historiador Saul Adler é convidado a viajar à Alemanha Oriental para realizar uma pesquisa. Em troca, Saul deve escrever um ensaio elogiando a vida na RDA e o regime comunista. Ele ficará hospedado na casa de seu tradutor, e pretende dar à irmã dele — fã incondicional dos Beatles — uma foto atravessando a famosa Abbey Road. Enquanto aguarda sua namorada, que irá retratar a cena, Saul é atropelado. Embora sofra apenas ferimentos leves, o acidente mudará o rumo de sua vida.

Por que publicamos

O HOMEM QUE VIU TUDO é um quebra-cabeça que se desvela aos olhos do leitor. As peças do mistério se sucedem e se combinam, num caleidoscópio de pistas, indícios e sugestões.

A autora

Deborah Levy nasceu em Johanesburgo, em 1959, e logo emigrou para a Inglaterra. Seus livros NADANDO DE VOLTA PARA CASA e HOT MILK foram finalistas do Booker Prize.

trecho

Trecho do livro

Eu estava pensando em como Jennifer Moreau tinha me dito que eu nunca poderia descrever sua beleza; nem para ela, nem para qualquer outra pessoa. Quando perguntei por que tinha sido silenciado dessa maneira, ela respondeu: “Porque você só tem palavras antigas para me descrever”. Eu estava com isso na cabeça quando pisei na faixa de pedestre com suas listras brancas e pretas diante das quais todos os veículos devem parar para permitir que os transeuntes atravessem a rua. Um carro estava vindo na minha direção, mas não parou. Tive que dar um pulo para trás e caí em cima do quadril usando as mãos para me proteger da queda. O carro paro [leia mais]

GÊNERO Ficção estrangeira
TRADUÇÃO Ana Ban
CAPA Bloco Gráfico
FORMATO 13,5 × 20,8 × 1,5 cm
PÁGINAS 232 PESO 0,305 kg
ISBN 978-65-5692-137-2
ANO DE LANÇAMENTO 2021

O que estão falando sobre o livro

“Elíptico, indefinível e infinitamente estimulante, O HOMEM QUE VIU TUDO é um brilhante quebra-cabeça que deixará o leitor imaginando o quanto ele poderá saber sobre o que realmente ocorreu.”
The Washington Post

“Os livros de Deborah Levy são pequenas obras-primas do mosaico, construídas meticulosamente. Ela nos faz escutar o frágil ritmo de um coração partindo.”
Wall Street Journal

“Numa escrita clara feito um rio e ainda assim cheia de significados ocultos, Levy sugere que a tristeza e a culpa de Saul estão conectadas com o legado europeu de paranoia, perseguições e totalitarismo.”
Daily Telegraph

“Com Levy, você nunca sabe exatamente onde está colocando os pés. Mas ela sabe. A experiência de lê-la é muito parecida com o prazer de emergir da água depois de um mergulho e descobrir que o tempo mudou.”
The New York Review of Books

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