Na curva do S: Histórias da Rocinha,

Edu Carvalho

Uma visão íntima da Rocinha em doze contos que mostram a vida na comunidade sob a pandemia

O livro

Edu Carvalho sempre viveu na Rocinha. Nos doze contos deste livro, ele transporta o leitor para as ruas e vielas da Rocinha, agora sob a ameaça da pandemia. São os motoristas de Uber, os vendedores, os pastores, as mães preocupadas e os jovens tentando se divertir que têm sua rotina transformada pela Covid-19, obrigados a improvisar mais e inventar mais para sobreviver à tempestade. Na voz de Edu Carvalho, novo talento do jornalismo que agora estreia na ficção, a Rocinha é mostrada de dentro por alguém que a conhece intimamente, com sensibilidade para captar os grandes e os pequenos abalos causados pelo vírus, mas também aqueles momentos de beleza, que permanecem apesar de tudo.

Por que publicamos

Criada e produzida durante a pandemia de Covid-19, a COLEÇÃO 2020 — ENSAIOS SOBRE A PANDEMIA reúne autores e autoras que se dedicaram a refletir e a provocar o pensamento em livros breves, atuais e contundentes.

O autor

Edu Carvalho é jornalista. Vencedor do Prêmio Vladimir Herzog de 2019, atuou como integrante da equipe de criação do CONVERSA COM BIAL e da série SEGUNDA CHAMADA. Foi repórter da CNN Brasil.

trecho

Trecho do livro

Fechei a conta em pé mesmo, pegando num estalo a mochila com os equipamentos e o meu tripé, que tanto medo me traz todas as manhãs quando chego no morro. O tripé está dentro de uma proteção, e quando apoiado no ombro, chega a dar a impressão de que é um fuzil. Sempre tento tomar cuidado por onde vou passar e se não é muito escuro, afinal de contas não posso lidar com a subjetividade do outro e a da polícia, que sempre confunde objetos com armas. Já tivemos casos de furadeira, guarda-chuva, até uma esquadria! É melhor prevenir sempre do que remediar, certo?

GÊNERO Ficção brasileira
CAPA Todavia
FORMATO 13,5 x 20,5 x 0,4 cm
PÁGINAS 72 PESO 0,130 kg
ISBN 978-65-5692-037-5
ANO DE LANÇAMENTO 2020

O que estão falando sobre o livro

“Um artista plástico das vivências cotidianas da Rocinha, uma espécie de Goeldi do dia a dia de um Rio de Janeiro açoitado pela pandemia.”
Rodrigo Fonseca, O ESTADO DE S.PAULO

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