Slumberland,

Paul Beatty

Uma viagem musical ácida e feroz pela Berlim dos anos oitenta

O livro

Ferguson Sowell acabou de compor a batida perfeita. Especialista em trilhas sonoras para o cinema pornô, finalmente chegou ao que chama de sua Mona Lisa: uma batida que é o resumo da própria existência humana. Mas ainda falta algo para que ele atinja os píncaros da imortalidade artística: uma colaboração do jazzista Charles Stone, que desapareceu na Alemanha nos anos 1960. Sua única pista o leva a Berlim e ao bar Slumberland.

Por que publicamos

Um livro sobre amor, sexo e raça por uma das grandes vozes da nova ficção americana.

O autor

Paul Beatty nasceu em Los Angeles, em 1962. É autor dos romances O VENDIDO (Todavia, 2017), TUFF e THE WHITE BOY SHUFFLE. Atualmente mora em Nova York.

trecho

Trecho do livro

Me mudar para Berlim reduziu quase a zero o medo de ser confundido com outra pessoa. Parei de ter o sonho recorrente de entrar numa agência dos correios e ver pregado num quadro de avisos um pôster dizendo procurado por furto, escravidão branca e crimes contra a humanidade. As fotos de perfil e de frente não se pareciam comigo, mas era eu que estava ali. Embora fosse um eu que eu não conhecesse. Um eu com olhar duro, pálpebras semicerradas, irônico, que tinha uma série de apelidos absolutamente reveladores: Pol Pot Johnson, Steve Mussolini, Mugabe von Quisling. Abaixo da ficha criminal estavam as regras a serem seguidas por quem me [leia mais]

GÊNERO ficção estrangeira
TRADUÇÃO Rogerio W. Galindo
CAPA Pedro Inoue
FORMATO 13,5x20,8x1,7 cm
PÁGINAS 272 PESO 0,360kg
ISBN 978-65-80309-33-7
ANO DE LANÇAMENTO 2019
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