Bom crioulo,

Adolfo Caminha

Clássico do romance naturalista

O livro

Amaro é um escravo foragido que, ingressando na Marinha, vê realizar-se seu sonho de liberdade. Graças ao biótipo sólido e sua quase inesgotável força física, torna-se um marujo voluntarioso e benevolente, recebendo o apelido de “Bom Crioulo”. É nessa nova etapa da vida que conhece Aleixo. Surge então uma história de desejo, frustração e tragédia. A publicação causou polêmica ao mostrar seus protagonistas — um negro e um branco — em uma relação homossexual.

Por que publicamos

Um retrato poderoso do Brasil do século XIX, e uma referência da nossa melhor literatura.

O autor

Adolfo Caminha nasceu em 1867, em Aracati, no Ceará. É autor de VOOS INCERTOS (1886) e A NORMALISTA (1893).

trecho

Trecho do livro

Dias e dias correram. A bordo todos o estimavam como na fortaleza, e a primeira vez que o viram nu, uma bela manhã, depois da baldeação, refestelando-se num banho salgado — foi um clamor! Não havia osso naquele corpo de gigante: o peito largo e rijo, os braços, o ventre, os quadris, as pernas, formavam um conjunto respeitável de músculos, dando uma ideia de força física sobre-humana, dominando a maruja, que sorria boquiaberta diante do negro. Desde então Bom Crioulo passou a ser considerado um “homem perigoso”, exercendo uma influência decisiva no espírito daquela gente, impondo-se incondicionalmente, absolutamente, como o braço mai [leia mais]

GÊNERO Ficção brasileira
CAPA Flavia Castanheira
FORMATO 14x21x1,1 cm
PÁGINAS 176 PESO 0,240 kg
ISBN 978-65-80309-15-3
ANO DE LANÇAMENTO 2019
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