A vítima tem sempre razão?,

Francisco Bosco

As lutas identitárias e sua articulação no novo espaço público brasileiro

O livro

Nos últimos anos, o debate público no Brasil viu o fortalecimento de vozes novas e combativas. Feministas, movimentos negros e LGBTs tornaram-se protagonistas de batalhas por reconhecimento e contra o preconceito. O palco dessa disputa são as redes sociais, sobretudo o Facebook. É esse o cenário analisado por Francisco Bosco, que examina em detalhe algumas polêmicas recentes, como o caso da garota branca que defendeu seu direito de usar um turbante. Inspirado na leitura de intérpretes do Brasil, como Gilberto Freyre e Sergio Buarque de Holanda, o autor mostra como a cordialidade, traço constitutivo da identidade brasileira, deu lugar nos últimos anos ao confronto aberto.

Por que publicamos

Uma análise sóbria e ponderada de um ambiente político marcado por estridência e intolerância.

O autor

Francisco Bosco nasceu no Rio de Janeiro, em 1976. É ensaísta, doutor em Teoria da Literatura pela UFRJ e diretor da coleção Ensaios Brasileiros Contemporâneos (Funarte).

trecho

Trecho do livro

As bombas dos linchamentos devem ser desarmadas. Para isso, é preciso compreender as dinâmicas de grupos inorganizados nas redes sociais digitais; instaurar uma reflexão sobre as razões políticas para indivíduos estarem sendo expostos, bem como sobre a legitimidade dessas razões e de seus métodos; e ainda criticar os ideários de fundo na origem da percepção subjetiva que leva a muitas das denúncias que, por sua vez, conduzem a esses linchamentos. Sobre esses ideários de fundo, um dos objetivos fundamentais deste livro é trazer para o debate público mais amplo certa movimentação das ideias que vêm impactando a v [leia mais]

GÊNERO Não ficção
CAPA Pedro Inoue
FORMATO 13,5 x 21 x 1,5 cm
PÁGINAS 208 PESO 0,242 kg
ISBN 978-85-93828-28-7
ANO DE LANÇAMENTO 2017

O que estão falando sobre o livro

“No seu estilo admiravelmente limpo [...] Bosco escreve como se cada detalhe fosse uma evidência, uma revelação para sempre, algo que com lucidez pudéssemos todos catar no ar como frutos maduros, prontos.”
Valter Hugo Mãe

“Ele pensa com prazer. E eu gosto de acompanhar o pensamento dele.”
Caetano Veloso

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